O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) alerta
a população quanto ao descarte incorreto do óleo de cozinha. Ao ser despejado
na pia, além de gerar danos ao meio ambiente, o óleo pode ocasionar problemas
ao lar. O resíduo pode entupir as tubulações e sobrecarregar a caixa de gordura
do imóvel, impedindo o escoamento da água à rede de esgoto, liberando odores
desagradáveis e necessitando de limpeza com maior frequência.
O diretor da Divisão de Esgoto, Marco Mess, explica que a
gordura é encontrada facilmente no esgoto doméstico. “Consumimos diariamente
margarina, manteiga, azeite, gordura vegetal e animal. Desses, parte é
biodegradada e parte se acumula na superfície dos tanques, junto com outros
sólidos, o que se chama de escuma, e tem que ser removido de alguma forma, o
que não é uma tarefa fácil. Se entrar menos material desse tipo no sistema, melhor
para a operação e manutenção. A separação do óleo de cozinha é uma forma
acessível de se fazer isso ”.
Para os sistemas de esgotamento sanitário, o descarte
correto do óleo de cozinha evita a obstrução de canalizações, garante uma
sobrevida aos equipamentos, evita acúmulo de materiais sólidos que provocam
odores desagradáveis, garante melhor desempenho das estações de tratamento de
esgoto e, consequente, maior qualidade à água que retorna aos arroios.
A forma correta para descartar esse resíduo é colocando em
recipientes de plástico, como garrafas pet. Dessa forma, ele pode ser entregue
a entidades que reaproveitam o líquido para produção de sabão, por exemplo, ou
descartado nas lixeiras para recolhimento da Codeca.