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Plano de segurança de barragens do Samae está em fase final
O valor investido pela autarquia nas melhorias foi de mais de R$ 860 mil
O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) trabalha na
finalização dos trabalhos do plano de segurança das barragens. O projeto
iniciou em 2021 visando atender a determinação legal instituída pela Lei
Federal nº 12.334/2010, reduzindo riscos de acidentes e, em caso de sua
eventual ocorrência, limitando suas consequências. O investimento por parte da
autarquia ultrapassou R$ 860 mil e contemplou todas as barragens do Município:
Marrecas, Faxinal, Maestra, São Miguel/São Paulo/São Pedro, Samuara, Santa
Helena e Galópolis. Para a elaboração do plano foram realizadas vistorias, estudo
de ruptura hipotética da barragem, modelagem da onda de cheia ocasionada pela
ruptura, definição de procedimentos de monitoramento, definição de
procedimentos em caso de risco de rompimento, dentre outros.
Conforme
estabelecido na legislação e no artigo 8º da Portaria Regulamentadora SEMA/RS
136/2017, para cada barragem foi elaborado e apresentado ao órgão fiscalizador
um plano de segurança composto pelos seguintes itens: Relatório do Plano de
Segurança de Barragem; Relatório de Revisão Periódica de Segurança de Barragem;
Plano de Ação de Emergência – PAE; e Resumo Executivo do Plano de Segurança de
Barragem.
A
empresa encarregada pela execução dos serviços, a Hydros Engenharia, concluiu
todas as etapas do planejamento. No momento, os laudos passam pela avaliação
da autarquia que irá definir se o projeto apresentado está de acordo com o que
foi proposto ou se ainda serão necessários ajustes. Após a aprovação, o plano
passa para a etapa de execução.
“Os
planos vão indicar ações para serem desenvolvidas em cada barragem como, por
exemplo, a instalação de instrumentos para monitoramento da estrutura, reforço
de vertedor, limpeza periódica, leitura periódica da instrumentação,
substituição ou manutenção de registros e comportas”, explica o diretor da
Superintendência de Planejamento de Obras (SPO) do Samae, Gerson Panarotto, a
respeito de algumas das ações que serão realizadas na segunda etapa do plano.
Outro
componente importante do programa é o Plano de Ação de Emergência, espécie de
protocolo para situações de risco iminente nas barragens como a implantação de
sistemas de alarme sonoro, sinalização de caminhos de saída e pontos de
encontro em caso de emergência e, inclusive, prevê a realização de simulações,
em parceria com a Defesa Civil.
O prazo
para a revisão do planejamento apresentado pela empresa vencedora da licitação
é até outubro deste ano.
Texto: Felipe
Vargas | Jornalista Responsável: Andréia Copini - MTb
16.741 | Fotos: Andréia Copini