O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) trabalha com o objetivo de esclarecer a causa da mortandade de peixes na jusante da barragem São Paulo, componente do Complexo Dal Bó.
A equipe técnica do SAMAE recolheu amostras de água para análise do problema. As análises realizadas apontaram que a concentração de Oxigênio Dissolvido (OD) à jusante da barragem São Paulo, onde a maior quantidade de peixes mortos foi observada, estava abaixo do normal. A baixa concentração de oxigênio dissolvido pode ser atribuída à presença de macrófitas aquáticas flutuantes que são desfavoráveis ao desenvolvimento do fitoplâncton por sombrearem a superfície da área afetada. A fotossíntese realizada pelo fitoplâncton é um importante fator para a oxigenação da água. Além disso, os peixes mortos foram observados em uma área restrita, onde as condições de mistura e trocas gasosas com a atmosfera e com a água das represas vizinhas está prejudicada pela morfologia do local.
Segundo a engenheira química da Autarquia, Fernanda Spiandorello, o fato não prejudica o abastecimento à população. "A barragem São Paulo é apenas uma das três represas do Complexo Dal Bó. A ocorrência não compromete o tratamento da água na ETA Borges de Medeiros, já que a captação de água que vai para a Estação de Tratamento é feita na barragem São Miguel. O monitoramento da água tratada é realizado de acordo com as normas do Ministério da Saúde", salienta.
O diretor-presidente da autarquia, Edio Elói Frizzo, informa que o SAMAE está realizando estudos para a compra de um equipamento aquático para a retirada de macrófitas dos lagos, como os já existentes em outras partes do país.
Assessoria de Comunicação - SAMAE